¬–Mãe, corre aqui, olha só que legal!
Mal cabia em si, o guri, filho do General,
– Pára de encher guri, não vê que estou ocupada?
Grita a mãe com as mãos ensaboadas.
O guri não se aquieta: – Mãe vem logo, grita de novo.
– Assim não dá, que cristão agüenta esse povo?
Corre, indignada com o gritedo, para ver do que se trata.
No alto de uma árvore balança em uma gravata,
Um corpo morto. Pendia pra lá e pra cá.
A mulher não reconheceu.
A gurizada em volta gritando: pandorga, pandorga, pandorga.
Até hoje, de brincar de pipa, ninguém morreu.
Faustino Alves Filho
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