domingo, 13 de junho de 2010

Negro como a morte

Morre o ideal primeiro
Vestes sombrias-luto
Sentimentos pardos
Lançada a sorte
Sento na Lua quase nua
Sentindo os ventos do norte
Do nada surge o todo
Vestindo negro como a morte
Sinto a vida dentro de mim...
Estranha espera, cotidiana espera
Saíste do sonho, esperança
Realidade sufocante, inebriante
Distância que permite a magia
Pensar no amanhã sem amanhã
No vazio da saudade
Olho a lua
Lá estou sentada
Te acompanho pela estrada
Te esperando
Amanhã...

Isab-El Cristina