segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Socialmente falando

Oi, pessoal !
Em meu primeiro livro: "Quando a Cidade Dorme", temos alguns desfechos sobre o que os conceitos sociais representam em nossas vidas. Recentemente li o trabalho, ainda inédito, de outro aspirante a escritor, que fala com muita propriedade sobre racismo, contando histórias verídicas que aconteceram em sua infância. Sempre com aquela pitada de indignação que sacode a todos quando falamos desse assunto. Me permito dizer que estamos, todos, vestindo máscaras que insistem em permanecer grudada em nossas faces envergonhadas pelo que nossos antepassados fizeram às pessoas menos favorecidas matrialmente da época. Mas, se hoje, a nova geração, ou gerações mais recentes, defendem tanto o definitivo fim dessas desigualdades provocadas no passado, porquê ainda temos que gritar sobre isso e não sermos ouvidos. Pelo menos, não na intensidade que deveríamos. Temos que deixar de ser socialmente corretos, nos mantendo na linha de uma sociedade discriminatória em, quase, sua totalidade. Se, para sair desse meio medíocre e pequeno das desigualdades sociais, é necessário ser anti-social, que assim seja. Viva a "marginalidade" dos conceitos que ferem o homem pelo homem. Estamos na samana da consciência negra. Não concordo com esses títulos. Gostaria de não ter que citar alguma data especial para defender a igualdade entre os seres humanos. Pois isso deixa-me claro que a maioria das pessoas se esquecem de seus compromissos com sua raça no resto do ano. Me refiro à raça enquanto espécie, que nos diferem dos animais. Raça de racional, não de distinções entre seres iguais de cores diferentes. Boa semana a todos.

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